Instintos
Tenho o instinto de um navio que nunca naufraga
Tenho a promessa de ser circulação de sangue a estoirar no garrote da alma
E mesmo que venham chuvas...que aumentem as distâncias...
Que os signos se deleitem com a oclusão de um martírio
Que a chuva traga os instantes em que insano bebo a sua água errante
Terei sempre dentro de mim a atrocidade de um santuário...