Liberdade
O sol incide nos estames misteriosos do outono
Esvaziam-se segredos no ronco do mar
Um barco baloiça na água
O vento geme na rigidez do cais
As aves quebram-se num grito angustiado
Todas as coisas se acendem
Perante a turbulência do medo
E há um grito exausto
A acenar na discórdia das ruas
Mas há a liberdade de ter uma ave
Tatuada na alma que vagueia