Linhas de claridade
Do perfume que habita a pedra
Ergue-se a nostalgia de uma cidade branca
Como um promontório de cal e campanários
Como um regaço de prantos
Como um labirinto onde o coração se divide
Em linhas de claridade e desertos brancos
E habitava um brilho nos olhares extasiados
E surgiam praias de areias púrpura
Onde o silêncio era um mastro de seda
A duvidar da sombra... a mergulhar nas águas
A embranquecer os olhos
A esvaziar as enseadas...