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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

LXXI


Folheio a verdade das coisas como se fossem resíduos de sóis inflorescentes


descubro essas verdades nos lábios polidos das ruas que saem de mim


flutuo na crista de um vale onde esvoaçam cabeças salpicadas por incêndios


e escuto a inaudível sonata de um sonho despojado de aves submissas...