Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Madrugada

Inventas sonhos puros

Como abraços imolados

No corpo cansado dos dias

 

Conheces …

O sabor adocicado de um tempo feito de sorrisos

Um tempo sem passado.

 

Corres...

De flor em flor como se quisesses sobreviver ao tempo

Sabes..

Que as aflições clamam pelo sol

E que o sono tem a dimensão inexplicável do mundo.

 

Quem vive dentro daquele pequeno oásis de si

Sabe...

Que adormecer é aproximar-se dos sonhos

É perceber o começo de si

E por vezes nas noites de verão

Até pedes à madrugada

para se aconchegar contigo

Dentro do belo canto das cigarras.

 

Sabes que há uma distância..um sinal

Uma saudade de ser abraçado pelo silêncio

Como se fosses uma ilha deserta onde nada falta

Nem os abraços...nem o silêncio.

 

Mágica era a luz esverdeada dos sentidos

Livre era a água que corria pelas línguas

Do sono emergiam os anos..como árvores

Como folhas caindo... uma após outra

Na madrugada...silenciosa e muda....

8 comentários

Comentar post