Mar infinito
Não há mais óleos raros
Adocicando os nossos corpos serpenteantes
Nem letras de ouro
Cobrindo as palavras ronronantes
Tu foste a quimera do anoitecer
Que junto à falésia persegui
Com a bravura dos impossíveis
Como se procurasse dentro de ti
Uma filigrana Oriental
Ou um anjo talhado num límpido céu escarlate
Mas...eu sou do tempo da angústia
Que num exausto esquecimento...
Se fechou numa concha
Onde capturou o mar infinito..