Meia-noite
À meia-noite sobem as sombras insensíveis...
Dizem roda...tecto...falam de lugares
E tu sabes que tudo o que sobe desce...
Procuras na alma? O que Sobe... E o que Desce?
Ou será que ela precisa de falar?
Há também uma constelação que fica entre a sombra e a ondulação
Um mar ...
De palavras sem lugar...
Estrelas finas... cintilam vagarosas no cristal da verdade
E tu...que dizes?
Sabes que a noite nada no dia...afoga-se na vida...
Mas tu... com mãos errantes tocas a cegueira das sombras...
E abarcas as leis do mar!