Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Na agonia da tarde

Na agonia da tarde

Um grito inventa os tentáculos do mundo

Mecânicos olhos...extensíssimas lágrimas

Estátuas de espelhos

Na mão da angústia erguem-se os códigos do passado

Na boca das múmias florescem átomos de maresia

São o filtro de tempo...paleolítico sangue

Sugamos as pérolas enredadas em espinhos

Falamos dos despojos da pele

Somos o refego dos dias

Encenado em cambiantes de cores frescas

Do hálito do sonho brota a insónia

Fátuos labirintos nascem na rubra manhã

O passado congelado em pedras sulfúricas

É uma solitária febre...um enjoo de guerras

Uma heresia de espaços

E um infinito que rasa os olhos

De água.

2 comentários

Comentar post