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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Nada é como é.

Mais longe que o longe fica o tempo em fui. O tempo em que pensei no que não era. O tempo em fui o que não fui. Agora...não penso o que sou...nem sou o que penso. Sou apenas o momento. Sou apenas o desejo. Sou o milimétrico sobejo. Desse tempo em que me sonhei. Sobra-me agora tudo o que me falta. Falta-me agora tudo o que me sobra. Dobro a vida. Vejo o nada. E encontro tudo. Abro a porta e entra o vento. Entra a sorte e o universo. E entra a estranha calma...que me conforta. Olho o que não sei. Fala-me quem não percebo. E tudo o que por mim passa...é apenas mais um pressentimento. É mais uma forma de sentir a nuvem. A ameaça. E nada é verdadeiro. E nada é por inteiro. E nada é por nada. Porque tudo lá começa. E tudo lá acaba. E só o nada é verdadeiro. Mas tudo tem um nome e um significado. Tudo acontece no encantamento. Todas as vertigens são mensagens. Todos os corpos são atrevimento. Todas as marés são rasas. Todas as casas são abandonadas. E todos os universos estalam nos olhos de quem passa. Todos somos universos. Todos procuramos o poço de onde sai a luz. Tudo exige esforço. Tudo se contradiz. E nada é como é.

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