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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Nada mais queremos que a leveza da alma

Nasce em nós um grito

Uma fome de ser gente e prata

Vemos um deus em cada estrela

Uma esperança em cada brilho

E procuramos nos fragmentos da nossa alma

A comunhão com as coisas que se dispersam

Na espuma incandescente da noite

 

Desapertamos laços

Corremos como corpos

Obrigados a ser reflexo de luas desconhecidas

 

O que está dentro de nós

É uma fluorescência de firmamentos inacabados

 

Perante a dura realidade da morte

Nada mais queremos que a leveza da alma

Perguntamos ao silêncio pelos gestos que nos possam salvar

Erguemos as mãos numa prece que nos interroga

Sabemos que da nossa combustão

Sairá a resposta para o sem sentido

E que na multiplicação dos olhares

O mar cairá dentro de nós

Como um tudo...como um nada

Como um ponto que intervala o horizonte que não vemos

Com o breve instante em que nos levantamos

E descobrimos que estamos sós

Com a nossa fome de eternidade!

 

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