Neblina
Um homem escuta o seu interior...ventrículo...aurícula... os dias crescem dentro dele
Corre... a neblina vinga-se do dia... distorce as suas faces...
E o homem desliza como um bailarino... bardo ressequido... poeta da floresta...
Foge... o vazio persegue-o... o vento é a poesia do ar ...
Talvez uma melodia o recorde... que nas praias rastejam partículas de sóis doirados
Sempre luminosas... sempre iluminadas....