Nenhum nome
I
Nenhum nome...nada... apenas a força de ser...gelada...
Nenhuma terra...nada....apenas a força de cortar a vida...à espada...
II
Quando eu morrer...busquem em mim o deserto que já não sou...
III
Quando eu caminhar...direi que no silêncio há labirintos de saudade...
E que as searas...são lisas tardes de calor....
IV
Despedi-me do tempo...despedi-me do mar...e vi...
Que para além de todos os instantes...há uma verdade perdida no medo...
V
Contigo vesti o meu destino...sem ti serei um despido...peregrino...
VI
Vestirei com gestos de segredo...todos os ventos que aportam ao teu sorriso...