No meu peito
No meu peito crescem já os dias mais frios
Por toda a parte se sente o sono das árvores
Todos os caminhos estão livres
Todos os corações
Se entristecem com a sangria das fontes
Sóis cinzentos despontam nas manhãs
Encerradas estão as margens do rio
Restam os suspiros dos flamingos
As hastes das ervas
E o assobio dos ventos...