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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Novembro

Fechar os olhos e ver os pensamentos

O mar está só... a luz está só...eu estou só

Todas as manhãs

Dou mais um passo para dentro de mim

Um dia acordarei enfastiado de novembro

Como se me faltasse a emoção da despedida

Sentirei o peso de um desejo

A alastrar pela sofreguidão da tarde

Um peso impossível de tocar com o coração…

 

Na consumação das minhas pálpebras

Brilham as cores

De um choro queimado pela brusquidão do céu...

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