O descaramento não tem limites
O governo prepara-se para legislar sobre os sacos de plástico transparentes que usamos nas compras do supermercado. E como é “normal” em Portugal, o governo cedeu às grandes superfícies em prejuízo do cliente. Concordo que se deve acabar com os sacos de plástico ultra-leves, mas penso que cabe aos supermercados arranjarem forma de os substituir sem prejudicar quem compra. Mas o que o governo vai fazer não é defender o ambiente é defender aqueles que nos exploram de todas as maneiras possíveis. Não proibir os sacos, e obrigar o cliente a pagar, é mais uma forma de imposto encapotado, onde ganha o estado e os supermercados. E quem perde é o ambiente e o consumidor, ou seja, o mexilhão.