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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

O nosso tempo...e as prestações bancárias.

Quase todas as pessoas dizem que não têm tempo, quando afinal dispõem dele todo, o tempo de cada um é só dele e é ele que deve utilizá-lo como lhe convier. Hoje dizer que não se tem tempo para nada é um lugar comum, uma forma de se fazer “ importante “, quando o importante é ter tempo e poder dispôr dele. Construímos a nossa sociedade em torno do tempo, somos monopolizados por ele, e hoje, não só vivemos mais tempo, como vivemos a maior velocidade, velocidade essa que sendo contranatura, nos desgasta física e psicologicamente. Com as novas tecnologias passámos a ter máquinas que nos aliviam o esforço para ter máquinas que nos escravizam. Passámos do tempo em que produzíamos o que consumíamos, para um tempo em que a propaganda e o marketing, nos criam necessidades que não temos devido ao excesso de produção, e é esse excesso de produção que origina o consumismo que nos está a escravizar, a roubar-nos a alegria, a paz, (uma vez que estamos sempre a ser consumidos pela ânsia do consumo). O nosso tempo único de uma vida que devia ser utilizada em actividades que nos dessem prazer É usado em preocupações com prestações bancárias..

 

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