O silêncio...do mundo!
Tu vais ser a luminosidade quebrada do amanhã
O teu corpo vai ser a fraqueza e a força que em ti se revoltam
Serás a extensão de um adormecer
A folha sinuosa...o mito de um novo acordar
Gradualmente despertarás...
Para a negligência dos homens
Para a timidez da imaginação
Para a hibernante falta de coragem
Vestirás o teu corpo com ventos agrestes
Com cascatas de sons dos ramos quebrados
Com a orla verde dos trigais
Terás uma vida nova
De ti cairão cinzas e clareiras
Serás o ingrediente propício das correntes cristalinas
Terás um valor social
Circularás pelas estradas medievais
Onde descobrirás o silêncio...do mundo!