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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

O teatro é vida...um exemplo de grandeza.

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(Exemplo de ilustrações feitas ao vivo pelo mongol,Rouslam Botiev)

Ontem fui ao teatro. O teatro em si é uma pequena sala de uma pequena cidade, (a minha), que não leva mais que 150 pessoas. O teatro estava a abarrotar. A peça,era um monólogo chamado Malala a Miúda que Ganhou, ( todos sabem quem é a Malala, aquela miúda paquistanesa que os talibãs quiseram matar e que ganhou o Nobel da Paz), pois bem era sobre essa miúda que o monólogo incidia. Quando as portas se abriram “ela” já lá estava. Sentada. Na sua pequenez de corpo com enorme alma. Era acompanhada por um mongol que ilustrava ao vivo o texto com que ela nos ia fazendo sonhar. Enquanto um cineasta( o açoriano louco como ela lhe chamou Delphim Miranda) projectava num écran as ilustrações que ele ia fazendo. Ao lado esquerdo, um cigano(José Pato), tocava Sitar, (instrumento típico do Paquistão), que aprendeu a tocar para musicar o texto. Ela imponente. Ela delicada. Ela uma força e uma vontade. Ela a mostrar que uma mulher pode encher um teatro com a sua arte.

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Acabada a peça,os aplausos não paravam. Ela por favor, chega de aplausos. Ela humilde : - gostaram? Ela humilde: não se aborreceram. Nós deslumbrados, como é que se pode não gostar?Como é que alguém se pode aborrecer? A arte dela encheu-nos a alma. E ela humilde. Não saiam já. Eles vão desmontar o palco e até lá podemos ficar a falar um bocadinho. Trocar ideias. E lá ficámos até à meia-noite. A trocar ideias. E também houve abraços. E também houve beijinhos. E ela tão humilde e tão GRANDE ,sem snobismos de estrela. Ela...a MARIA DO CÉU GUERRA.

E quem quis, ainda teve direito a  desenhos oferecidos pelo  Rouslam, personalizados e assinados por ele.

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