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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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O tempo da família...conto de natal

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Foi há muito tempo que aconteceu. Era um bairro operário. Um bairro onde todos eram pobres. Um bairro onde ninguém possuía carro ou televisão. Nesse bairro havia uma família que era a mais pobre de todas. Eram onze filhos mais o pai e a mãe. Naquele tempo só os homens trabalhavam fora. Quase todas as mulheres eram domésticas. Nessa família, o filho mais novo, pequeno e raquítico, por vezes ia a casa de uma vizinha pedir algo para comer, mas dizia sempre para não contarem ao pai. Mas naquele dia não foi assim. Era dia de natal. Nessa manhã, a criança foi bater à porta da vizinha e chamou o filho, que era amigo dele, para irem brincar. E foram. O filho da vizinha perguntou-lhe a que iriam brincar! Vamos brincar aos cavalos – disse o outro. E como é que vamos brincar aos cavalos? - perguntou o amigo. É assim,(o menino mais pobre tinha trazido uma corda e passou-a por cima dos ombros e por debaixo dos braços, a imitar os arreios do cavalo), tu agora pegas na pontas e vamos correr. E foram. Após alguns minutos o menino que fazia de cavalo parou e disse que o cavalo estava com fome, e como o amigo era o dono do cavalo, tinha que o alimentar. O menino menos pobre foi a casa buscar pão para o cavalo. Pouco tempo depois repetiu-se a mesma história. E depois aconteceu novamente o mesmo. A mãe do menino menos pobre achou aquilo estranho e perguntou ao filho o que se estava a passar. Este explicou o que já sabemos. Então a mãe convidou o menino mais pobre para almoçar com eles. Ele disse que não. Como era dia de natal ele tinha que estar com a família.

 

 

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