O teu relógio é uma palavra
O interior da eternidade
Vive junto ao leito manso da viagem
Voltarás a morrer
Sempre que a saudade te descobrir
Conhecerás a fonte sanguinolenta
Sempre que o calor te afastar da madrugada
Um dia...recomeçarás..serás e não serás
É assim o partir...o norte...a morte
O teu próprio corpo te dirá que já não quer
Prefere o túmulo envidraçado das estrelas
Prefere entrar para o interior da ausência
Dispersar-se pelas colinas...colonizar mundos
Mas por agora
O teu relógio é uma palavra
Um assobio rubro
Um corpo que fala de diluição.