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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

O vento assobia...

O vento assobia...como um aviso que diz que a alma não tem idade. Ou então a avisar que há tantas curvas e contra-curvas nos sentimentos...que o melhor é deixar passar as sombras. E...desatar os nós.

 

Há sempre dois caminhos. Mas só podemos percorrer um de cada vez. Somos sempre parte de alguma coisa. Somos a circunstância e a distância. Ensaiamos diálogos. Encaixamos e desencaixamos nas coisas como quem projecta uma imagem desfocada. Temos volume e imperfeição. Somos musicais. Pomos emoções em cada fotograma. E olhamos a vida como quem vê um filme de trás para a frente. Vivemos equilibrados nas nossas histórias. Deixamos que desfilem pelo nosso écran. E... sentamo-nos confortavelmente na fila da frente...com a esperança de que somos perfeitos actores.

 

Deixo-te um aviso. Tens que conhecer as peças que tens que manobrar. Mas como nunca sabemos quais as peças que temos que manobrar...o melhor é deixar que as emoções façam a sua escolha. Coloca a tua mão no peito. Sente a noite e o momento. Sente aquele momento em que a tua pele estala e a tua vista falha. É então que rebentam as lágrimas e as recordações. E tudo o que podes ter...é o sentir de que tudo é perfeito.

 

Será que sabemos qual o momento de fazer o que é preciso? Será que estamos em posição de saber que a sorte não nos respeita? Será que conhecemos os fundamentos da ternura? E nesta imensidão de céus e de infernos...alguém quer saber onde está a paz? Talvez a nossa vida seja uma seara de trigo...onde há noite observamos as estrelas cadentes ...a esfarelarem-se nas nossas profundezas.

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