O vento do tempo
Dissipa-se pela noite o perfume de uma luz azul
O tempo perde-se nos confins dos segredos
Os meus olhos tocam os pequenos naufrágios da alma
A noite embala-me...como se eu fosse uma estátua impermanente.
Memória gravada no estreito caminho da pedra
Tempo de outros tempos a ecoar nos desertos da memória
Rostos naufragados na construção do seu mundo
Beleza pura perdida no vento do tempo.