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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Olhos encantados

Ali caem as lágrimas sobre o granito... solenes como sombras de menires

Caem sobre o esplêndido desequilíbrio do mar

Tocando...cegas....a transparência suave das luzes

Porém...o mundo nasce num silêncio azul... limpo e lúcido

Como um rochedo...um sonho...um promontório

Como uma palavra... ou um pequeno ponto tocando a superfície do chão

E tudo é porque tu és

E nada é aquilo que não sabes.

No centro do chão está uma manhã lisa

No centro da luz ergue-se a penumbra do voo alucinado das rolas

E tu pedes uma nova vaga...uma nova praia...

Onde possas descansar do medo e do mar.

 

Deitado na areia do esquecimento.

Finalmente desces ao denso labirinto feito de claustros e de segredos

As sombras erguem-se como vidros de luz

Ressurgem abismos e arquitecturas que só tu sabes

O espanto é claro e vivo

O mundo roda numa clareira de verde e águas rápidas

Desce para o mar como uma auréola de estrela e pensamento

E ali está...a flor...a rosa...a glória de ver a luz entrar na gruta

Onde o tempo se perde em desmedidas pressas

Como uma face feita de finas rugas

Onde a rouquidão do mar...atravessa as finas águas da manhã

E caminha...como um chão de pedra...

Através da solenidade dos teus olhos... encantados!

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