Onde a areia apaga as tuas máscaras esfarrapadas...
Rio-me das tuas putrefactas palavras ..das tuas sombras alucinadas....
Dos teu ódios insípidos...e dessa espécie de névoa desgastada por mágoas...
Rio-me das sombras que te devoram...e das renuncias que usas como relíquias religiosas
Rio-me das alucinações que o teu corpo sente...
Rio-me desse veneno que bebes e que depois vomitas
Como recordações desmaiadas de dias sombrios
Sim...és sombria...ténue...um rosto ardido...que um corpo gasto carrega...
És a eterna erva que não dá flor...o inquieto vestígio de um longínquo deserto...
Onde a areia apaga as tuas máscaras esfarrapadas...
E o vento leva para longe as tuas palavras...
Onde os meus olhos nunca mais pousarão!