Onde vive o peito luminoso e largo...
Prendo a noite entre as pálpebras...
Enquanto descanso o olhar sobre os telhados
Vivo com aversão às recordações...e porque o meu navio balança mudo...
Um vago sentimento soltou amarras do meu coração e..ocioso...cioso..
Corre agora no meu sangue à procura da saída
Atravessa avenidas....de poemas...profundos...estridentes...
Tenho medo de o deixar cair...partir-se-ia...
Vitrificado em pequenos pedacinhos...
A lama negra...da rua tenebrosa... engoli-lo-ia...
E ele... não acordaria para a existência...
Mas..eu quero mostrar-lhe onde mora a nostalgia
Onde repousa a harmonia profunda da felicidade
Onde vive o peito luminoso e largo...
Em que a volúpia delirante clama por espaço
Onde ardente e belo...esse pequenino sentimento...
Se encontre...com o vermelho escuro do delírio....