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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Os dias são corredores...cheios de escadas infindáveis

Que obscenos e sagrados...nos erguem as tempestades
Que nos aqueçam...como aquecem a lama vermelha nos dias frios
Que nos arranhem para as sentirmos através da pele...
Que nos entre nas papilas... que se levantam com a excitação...do sabor a fel...
E nos arranquem os cabelos... que se eriçam-se no corpo
Como ventres prenhes e ardentes...
Que nos interessa a vida...se é a morte que nos conduz...
Que nos interessam as formas...se seremos etéreos...
Queremos nós lá saber de energias positivas...se somos vidas negadas...
Quando tudo é agressivo... quando a melancolia nos cobre os olhos
Quando o tempo não é uma surpresa rara...mas um coração egípcio mumificado
E os dias são corredores...cheios de escadas infindáveis
Onde... suceda o que suceder...no cimo
Teremos o Inverno com que sonhámos...