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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Os homens...símbolos de berços de mães extasiadas

Na ânsia de superar o tempo
Cavernas e sombras disputam trémulas querelas
Os dias são pedaços de esperas...
E a claridade da manhã mostra as vítimas da noite
Os homens...símbolos de berços de mães extasiadas
Símbolos da Criação... misteriosa...sagrada..
Veneram fantasmas...humidades...cavernas...
Edificam o presente como um sopro desagregado
E pelos livros pálidos...bebem papões tóxicos e alienados
Livros que os fazem vítimas deslumbradas.
Que venham de novo os sarcófagos e as pirâmides
Que venham os símbolos do sol...acordem-nos...já...
Para que os seus sopros de mistério
E os seus odores a incenso...
Se abram aos nossos grandes olhos desfocados!