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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Os vestígios de um homem

Vejo esse homem. Navego por esse sonho de momentos. Absorvo essa tarde que se fixa na ignorância das coisas. Sinto a luta violenta entre o que existe e o que não existe. Nada sei de existências. As existências são apenas vestígios. Actos de lágrimas despercebidas. Limites de silêncios. Suspensões de flores. Garridas cobardias. Audácias de estremecimentos. Vejo a sofreguidão do destino. A nódoa escura no ventre das casas. A palidez profunda do que não deixa vestígios de si. A concentração do absurdo. A fé na mais bela crença. A respiração da imortalidade. O bafo de um pássaro. A ferida do átomo. O cinema da realidade. A queixa da sombra. O espanto indescritível da suspensão dos sonhos. A paz do irreal. A convulsão dos desejos. E uma ou outra contradição.  E vejo os vestígios de um homem a acenar...ao nada!

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