Página rasgada
Corria um vento branco...excessivo
Um vento que derretia todos os sonhos
E eu cansado do teu perfume
Peregrinei pela noite
Apanhei do chão as fluorescências
Que pendiam da tua inóspita alma
Olhei-te de soslaio e não te quis reconhecer
Eras a nuvem que vagueia pelas ruelas
Despedi-me para sempre do amanhecer do teu corpo
Rasguei a tua página ….e adormeci feliz!