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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Para a Fada Madrinha Isabel...

Cada rosto era um brilho

Cada instante era um sorriso

Ao longe as vagas salpicavam o dia

Com espuma de alegria

Como somos estranhos quando não nos vemos

Como somos outros quando nos conhecemos

Como se enche o vazio sem rosto

Quando se abre o coração ao que dos outros vem.

 

Fada Madrinha ...alegre conspiração de vela

Força de alimento em amizade

Mar que habita em olhos claros

Secreta força de querer

Fantástica rosa a colher uns olhares luminosos

Absorção da liberdade de estar com os outros

Praia de amizade infinita.

 

E tudo guardámos

Na caixa do tempo feliz

Onde as recordações permanecem

Como marés enfunadas de corações felizes

Como coloridas gargalhadas de linho

Como se ali só houvesse água pura em cada rosto

E as mãos fossem extensões de nós

E nós fôssemos extensões de planícies em êxtase

Encantados com a dança do espírito de quem partilha

Encantados com a alma de quem se dá

E a Fada Madrinha fosse a gaivota

Que se entrega sem nada pedir.

 

Obrigado Isabel

Homenagem à Isabel pelo sua entrega desinteressada

no lançamento do livro de contos de Natal/2022

 

E obrigado a todos os presentes e a todos os que participaram no livro.

imsilva.blogs.sapo.pt