Poema de sábado - Jacques Prevel
Encontro-me sem forma humana
Ensanguentado pelas minhas revoltas e pelas minhas lutas
E condenado a viver existências dispersas
Encontro-me abandonado à minha vida única (…)
E vagabundo de um Mundo ausente
Arrasto comigo a noite
E a dor ávida dos meus desastres obscuros
E a minha cara está destruída e a minha infância em lágrimas.
A minha queda realiza-se no silêncio
Onde ressoam vozes dilacerantes e quebradas
A minha ilimitada queda vertiginosa e sem grandeza.
P:S - Se não conhecem estão tempo de o conhecer