Polidamente escondem as arestas falsificadas
Fundem-se em si mesmos como chumbo derretido
São escorrimentos que na sua falsidade tudo destrói
Vivem à meia luz sem contornos e sem brilho
Usam a linguagem da mentira como se fosse verdade
São peritos em farsas...impenetráveis... perecíveis
Vestem fatos imaculados...como intrusos que comem risos.
São deputados da farsa...
Beliscam a verdade cheios de objectivos dissimulados
Pregam como apóstolos...a mentira...
Desfazem a realidade...decompondo-a astuciosamente
Ultrajando religiosamente e sem vergonha a comunidade.
São a imagem brilhante e ilusória da fraude
Polidamente escondem as arestas falsificadas
São os frutos deste tempo...marcados pelo selo da trapaça!