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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Por favor...tenham respeito pelos donos dos restaurantes

Acabou o confinamento. Os restaurantes e as esplanadas abriram. As pessoas desejosas de desfrutar da liberdade de tomar um café ou uma refeição, acorreram em massa. Mas essas mesmas pessoas que estavam cansadas do confinamento estão a contribuir para um retrocesso do processo. Os donos dos restaurantes já se queixam de que não conseguem obrigar os clientes a colocar a máscara depois de tomado o café ou a refeição (e já temem ter que voltar a encerrar), é que depois de servidos ficam a conversar e não colocam a máscara. A continuarmos assim, dentro de pouco tempo teremos que voltar a confinar. Como é que pessoas cuja taluda era o desconfinamento, estão agora selvaticamente a contribuir para que a situação se volte a agravar? Só pode ser por falta de civismo, estupidez,desresponsabilização e falta de respeito por si e pelos outros. É claro que esta gente( gentinha), de certeza que não possui nenhum restaurante ou outro tipo de negócio que tenha sido encerrado. Porque se assim fosse teriam um maior cuidado com a falta de uso da máscara.

 

Critico ( desde sempre critiquei) o governo por ter deixado ao livre-arbítrio das pessoas o uso da máscara. Critico o governo por não implementar regras claras quanto ao seu uso. Critico as autoridades por não aplicarem as multas que a lei prevê, quando as pessoas andam na rua sem máscara. Mas, caramba, é preciso dizer às pessoas para se protegerem? É preciso alertar (ainda mais) para os perigos que correm e que fazem os outros correr ao não usarem a máscara?

 

Bem lá no fundo a actuação destas pessoas não é mais que o reflexo individualista da nossa sociedade. Eu,eu,eu...os outros que se lixem. Só que neste caso quem se pode lixar são os outros, eles próprios, o SNS, o todo o comércio, ou seja, toda a economia pode sofrer por causa da falta de educação cívica de pessoas egoístas.

 

P.S. - No local onde vivo há um passeio pedestre junto ao Tejo, são cerca de 6 km de passadiços. Ontem dei-me ao “trabalho” de contar as pessoas que usavam e as que não usavam máscara. É claro( infelizmente) que quem “ganhou” foram os energúmenos sem máscara,e por larga vantagem.

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