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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Portas fechadas.

Sim! Aquele és tu. De peito aberto e olhar triunfante. A percorrer os caminhos da vida como quem toca todas as escalas de uma harpa. Sim! Aquele és tu. A procurar o mistério das coisas. A enfrentar os desafios do vento como quem sobe uma elástica rampa em direcção a um universal horizonte. Sim! Aquele diagrama és tu. A cair por uma raiva vertical como quem começa o dia. Um incêndio ergue-se em ti. Fechas as mãos. Agarras nas tuas fronteiras. Só para perceber qual a imagem de uns olhos raiados de sangue. Não procures justificação para o nada. Vive...numa inocência esotérica. A tua fragilidade é um aperto de coração nublado. É um medo de viver numa alma fechada. É um pensamento. Um olhar iluminado. E também é a frescura da terra molhada a acumular-se na tua pele irremediavelmente...enrugada!

 

Não esperes que o tempo passe. Não queiras estar no centro do mundo. O fluir do tempo é apenas passado. E as certezas divinas são folhas caídas em ruas sem graça. Promete todos os dias um riso a quem passa. As guerras diárias são bustos nervosos. São silêncios retraçados de ira. São magros agasalhos. E são ridículas portas...fechadas.

 

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