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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Pressinto os teus passos!

Abano os braços e ergo os ventos..finjo ser um sonho ancorado na areia

 

Durmo sobre um abraço...como uma águia líquida aberta ao espaço...

 

Sonho com retratos de resplandecentes rios...

 

Enquanto nas profundeza dos ventos ecoam carnes...atalhos talhados no anoitecer

 

Das janelas escorrem seivas tristes...pássaros agitam-se como presságios...

 

Adormeço de barriga para baixo...cruzo os pulsos...agito-me como as árvores...

 

E depois do sonho... finalmente ...pressinto os teus passos!