Quando nos dão a mão
Quando vivemos junto ao abismo
Para onde a alma escorrega silenciosamente
Nada...ninguém...nos pode tirar de nós
Seguiremos como figurantes solitários
Sem som nem cor
Não distinguiremos as recordações...da realidade
Nem as melodias das estrelas cadentes
Porque é nossa a escolha
E se alguém nos vai disser...fica
Talvez o nosso o desejo da partida
Seja a tábua que segue na corrente
E nós fiquemos agarrados à mão
Que nos dão....