Quando o tempo pára
É quando o tempo pára
E o dia se torna oco
E a mágoa viaja com a tristeza
No braço de um violino
Que sinto todo o peso da alma
A cair-me sobre os ombros.
É como se eu fosse
Uma aldeia abandonada
Navegando em vagas
E trémulas melodias
Que viajam para as caprichosas profundezas
Alimentando as distâncias
Que me separam
Deste amontoado de dias