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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Quando o tempo pára

É quando o tempo pára

E o dia se torna oco

E a mágoa viaja com a tristeza

No braço de um violino

Que sinto todo o peso da alma

A cair-me sobre os ombros.

É como se eu fosse

Uma aldeia abandonada

Navegando em vagas

E trémulas melodias

Que viajam para as caprichosas profundezas

Alimentando as distâncias

Que me separam

Deste amontoado de dias

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