Que ardamos...consumidos de vida...
Renovado o dia em que a idade se desagrega nas sombras cavernais
Somos como vitimas comidas pelas horas...cruelmente desamparados...
E asfixiados pelo peso do olho Universal...
Somos como crianças sempre a tactear os lugares húmidos
Inflamamos as nossas consciências com fantasmas...
Porque é preciso honrar a nossa crueldade...e apaziguar os olhares...
Porque é preciso que o frio se entranhe nos nossos membros...
Porque é preciso que tremamos como a luz de uma vela...venerável...
E que nos renovemos nos dias...chama a chama...
E que ardamos...consumidos de vida...