Que as lágrimas se transformem em poesia...
Ruas vulgares...extensas colinas onde gastamos as memórias...
Ruas desordenadas... onde os encantos são promessas vagas
Estradas sem futuro percorridas com as nossas almas... fatigadas
Ruas diluídas em harmonias desencontradas
Ruas incumpridas penetradas pela névoa do vulgar
Ruas que exalam venenos...tristeza...felicidade
Ruas onde trotamos cavalgando as esperanças
Que atravessam o nevoeiro branco rumo aos pressentimentos velados
E onde os nossos olhos aguados e desvanecidos são alquimistas deslumbrados
Esperando...esperando sempre...
Que as lágrimas se transformem em poesia...