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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Rasgos de vida

Olhar parado nas costas do destino...cálice de mundo...pequenino

Mar de nuvem...folha de verdade...respirar exige... um peito imenso

Rosa amarela...medo da saudade...tempo de sorriso...flor rara de incenso

Regato de ouvidos...verbo de muitas cores...turva é a janela...geração de dores

Funil de verdura...permanente quarto...longe está o dia...perto está o barco.

 

Turva e branca sede...escuro engodo laço...negas que já foste...o sol do meu abraço

Água perfumada...lume e mansidão...bela esquina ácida...dor de coração

Teia de placenta...murro de memória...rua foz de menta...espelho de história

Veias gotas voz...dias fios invernos...além vais tu fechada...aqui vou eu enfermo

 

Rasgo esta cidade...com fios de pele a prumo...bebo a novidade..emborco o fel sem rumo

Azul de grito opaco...verde relógio d´água...fresca tarde insana...frio calor de mágoa

O teu braço agita...treme leve a terra...anel de sol que grita...exangue verdade encerra

E agora tu pequena... feliz pulso de verão....ágeis dedos correm...na pele de mansidão

Ar na mão fechada...torre de silêncio...morte perfumada...grito em suspenso...

Vida túnel cortinado...cobrindo a janela...do silêncio.

 

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