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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Ruas vulgares

Ruas vulgares

Extensas planícies onde gastamos as memórias

Ruas desordenadas

Onde os encantos são promessas vagas

Estradas sem futuro

Percorridas com as nossas almas... fatigadas

Ruas diluídas em harmonias desencontradas

Ruas incumpridas

Penetradas pela névoa do vulgar

Ruas que exalam venenos...tristeza...fealdade

Ruas onde trotamos cavalgando as esperanças

Ruas onde atravessamos o nevoeiro branco

Rumo aos pressentimentos velados

E onde os nossos olhos aguados e desvanecidos

São alquimistas deslumbrados

Esperando...esperando sempre

Que as lágrimas se transformem em poesia...

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