Sal!
Banho de luz...fina seda...austera alegria
Nas paredes vive a sombra das árvores descompostas
Impetuosa luz indefinida...que dedilha memórias de barcos sem rumo
Um dia acreditámos viver na bolha de um tempo feito de metáforas
Um tempo de palavras e águas livres...límpidas... como crepúsculos oscilantes
Derrubámos muralhas...não por gosto...por necessidade
Subimos promontórios apenas para ver mais longe
Conhecemos os recônditos cantos do corpo
E quando todo o tempo se ergueu em nós...fomos como água que se evapora...ficámos...
Sal!