Sangue ancestral
Não sei que pétalas se escondem por detrás da imensidão do tempo
Mas o frio da distância...esse sublimado estar por detrás das palavras
Esse leme que nos conduz às memórias de serranias e de ventos
Esse sermos nós... feitos da alma da terra... ancestral
Esse silêncio que transportamos...é o que nos aquece...
É o que vela pela nossa pulsação...
É o que circula por dentro da lonjura caiada das casas onde nascemos
Como um artefacto feito do sangue intacto dos nossos avós...