Silêncio...espaço...
Silêncio...espaço...
riso aberto ao rufar dos dias
Fonte de flor branca a colher sorrisos
aparência de peito largo a enlaçar sonhos
Chá quente de mãos
coração de promessa cumprida...rama de mar e milagre
Brindemos ao ocaso dos corações atirados à corrente nua das ausências
Corramos por dentro das vestes negras dos sonhos espiados
Repitamos juntos as caminhadas pelos carreiros da tarde
Como se fôssemos florestas descendo por virginais ruas
Somos como puras plantas
Somos vestes de surpresas garridas
Enlaçamos as mãos na fonte do verde que nos cai da alma
Sentados a olhar as nossas pegadas que vibram no caminho do destino.