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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Silêncio...espaço...

 

Silêncio...espaço...

riso aberto ao rufar dos dias

 

Fonte de flor branca a colher sorrisos

aparência de peito largo a enlaçar sonhos

 

Chá quente de mãos

coração de promessa cumprida...rama de mar e milagre

 

Brindemos ao ocaso dos corações atirados à corrente nua das ausências

Corramos por dentro das vestes negras dos sonhos espiados

Repitamos juntos as caminhadas pelos carreiros da tarde

Como se fôssemos florestas descendo por virginais ruas

 

Somos como puras plantas

Somos vestes de surpresas garridas

Enlaçamos as mãos na fonte do verde que nos cai da alma

Sentados a olhar as nossas pegadas que vibram no caminho do destino.