Silvam em mim palavras sem sentido...
Silvam em mim palavras sem sentido...
Abandonadas aos caminhos sem retorno
Porque nesses caminhos ásperos avistei o mar
E senti o cheiro das cinzas e das centelhas que me incendeiam a alma...
E que tão generosamente se misturam comigo...
Como borboletas pairando na luz...
Com as asas comovidas e entornadas …
Num bailado agitado sob um sol amarelo...
Que quebrado pela delicadeza das memórias exaltadas..
Me relembra o quimérico encanto do que fomos...