Sobrevivência
Colho a maçã amadurecida na tua boca... trepo pela noite como um nome feliz
No peso das palavras que refulgem sobre o teu corpo... digo-te o que perdi...
Falo-te do sangue que escorreu das minhas veias...
Quando sozinho saltei para fora de mim.
Mas vi nas aves um amanhecer...
Vi uma noite adormecida sobre a solidão incandescente
E flori como um floco de neve num jardim ferido...
Vivi como um desconhecido que desce pela tarde onde enforcámos a ausência...voltei...
Voltaste...e eu sobrevivi ao Inverno!