Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Somos infinito

Às despimo-nos das coisas

Inventamos dias de sol

Como cobardes e selvagens sombras

Às vezes despimo-nos das pessoas

Inventamos guerras

Como fantásticos assassinos do amor

 

Na impossibilidade de sermos o que não somos

Inventamos pessoas que possam viver em nós

Encostamos a nossa pele à aragem

Beliscamos sonhos extravagantes

Fazemos promessas

 

Lentamente interiorizamos

A nossa incapacidade de perceber a existência

Então vomitamos sobre nós

Fazemos figas

Somos medíocres como se nada nos tivesse acontecido

Escondemo-nos porque não nos percebemos

 

Conhecemos o mundo de Sarte

Somos responsáveis por nós

Somos seres habitando fábulas

Somos a nossa fábula

 

Impacientes...infelizes...felizes

Toscos barrotes empilhados nas casas frias

Somos a explicação do falhanço de Deus

Nada nos explica

Nem os filósofos gregos nem quaisquer outros

Somos todos mudança...passagem

Infinito...

1 comentário

Comentar post