Sono
E os olhos desfeitos perante a nudez da vida
Ergueram-se do seu trono feito de luas leves
E sentiram o arrastar dos pés...o desabrochar dos lírios
A destruição das pequenas coisas
E caíram...num sono profundo.
Onde guardas esse segredo de cólera e lágrimas?
Sabes que nasceste para arrastar um nome
Dizes que há um manto te cobre na noite onde desapareces
O teu sono é uma teia de ilhas e céus e terras desconhecidas
E das barricadas onde não há ninguém...sopra uma inquietação
E também tu...te inquietas...
Com nada...