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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Sono

E os olhos desfeitos perante a nudez da vida

Ergueram-se do seu trono feito de luas leves

E sentiram o arrastar dos pés...o desabrochar dos lírios

A destruição das pequenas coisas

E caíram...num sono profundo.

 

Onde guardas esse segredo de cólera e lágrimas?

 

Sabes que nasceste para arrastar um nome

Dizes que há um manto te cobre na noite onde desapareces

O teu sono é uma teia de ilhas e céus e terras desconhecidas

E das barricadas onde não há ninguém...sopra uma inquietação

E também tu...te inquietas...

Com nada...