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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Sossego de pedra

Dentro do sossego do outono...

Enrolado em folhas cai o tempo

Amanhã passará um carreiro de aves

Em direcção ao meu coração.

 

Pedra de dor a cobrir a ausência disfarçada em amplos azuis solares

Rumor de vento que seca os olhos...disfarçados...retesados...

Repartidos pelos recantos onde se esconde o mar...salgados...

 

Forma-se um pássaro dentro de mim

Acode-me o vento...disponho do tempo

Soletro doutrinas nas asas do vazio

Cada gota de chuva tem um sabor...

Em cada passo um ritmo...uma direcção...

 

Afogarei as mãos num riso de criança

Afastarei a espuma com gestos leves...

Carícias de seda...pele

Quem me leva...quem me levanta...

Só tu...que não me conheces...

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