Floresta..fonte...ínsua onde as conversas declinam
Lira melódica onde a carne se embebeda
A imperfeição é a semente das ternuras
A juventude uma embriaguês
Junto ao vento
A terra é (...)
Todos os dias aqui me sento...a ver-te Todos os dias aqui me sento...a amar-te Todos os dias aqui venho... querer-te Todos os dias aqui venho... procurar-te Todos os dias me sento aqui ...sozinho Neste banco junto a ti... desafogado
Há tão poucas palavras a dizer...há tanto fim e tanto céu
Que na obscuridade do infinito se esconde o fim e o princípio de nós...
Somos a substância transparente que habita em todos os (...)
Cidade de pó. Cidade de cadafalsos. Cidade de últimas memórias. Cidade de apelos e de vozes profundas. Onde a resignação dos dias explode em soporíferos. Onde as razões se fecham em (...)
O vento assobia...como um aviso que diz que a alma não tem idade. Ou então a avisar que há tantas curvas e contra-curvas nos sentimentos...que o melhor é deixar passar as sombras. (...)
Que vês na mitológica praia onde a noite não é mais que uma solidão
Que sabes das coisas em que não pensas?
Mas será que pensas nas coisas que não sabes?
Madrugada...onde mora a (...)
Nos dias em que a nossa memória se fecha na espessura inabalável do silêncio
E que os líquenes das casas se quebram de encontro às ruas vazias
Onde os nossos olhos avistam a costa (...)
I
Pardas tardes alongam-se sobre a liquidez dos dias... nos bosques dançam vestais...
Nuas como seda pura...
As sombras vibram com as águas que escorrem em espasmos de cansaço
É o (...)
Repugna-me a leveza de espírito e o suor do pânico. Falo a sério. Corro como um cavalo cego. Estalo como o granizo quando bate na janela. Pairo sobre as leviandades. Leio...concentrado...a (...)
Sigo por uma rua pensando sempre que posso seguir por outra. Aspiro os aromas da rua. Faço desenhos de gigantescas tardes. Nas profundezas do olhar de quem passa vejo peixes aflitos. Escuto (...)